O planejamento financeiro na área da saúde é essencial para garantir a sustentabilidade das instituições. No entanto, estruturar um planejamento eficiente continua sendo um dos maiores desafios enfrentados pelo setor no Brasil.
Com margens apertadas, altos custos operacionais e a crescente complexidade regulatória, torna-se indispensável investir em um bom controle financeiro na saúde suplementar, otimizando os departamentos financeiros mais importantes, como a controladoria na saúde.
Mas por onde começar? Quais pilares sustentam um bom planejamento financeiro? Como lidar com desafios como glosas e inadimplência, balanço mensal hospitalar e recebíveis hospitalares?
Continue a leitura deste artigo e saiba como estruturar um planejamento financeiro eficaz para a área da saúde.
Índice – Neste artigo, você confere:
O que é planejamento financeiro na saúde?
Hospitais, clínicas, laboratórios e demais organizações do setor dependem de uma gestão financeira sólida para manter a viabilidade da sua operação, investir em melhorias e oferecer um atendimento de qualidade ao cliente.
Portanto, o planejamento financeiro na saúde é o processo de organizar, controlar e projetar os recursos financeiros de uma instituição para garantir sua estabilidade, crescimento e capacidade de prestar serviços com eficiência.
Esse processo envolve a definição de metas orçamentárias, o acompanhamento dos fluxos de receita e despesa, a análise de indicadores de desempenho e a gestão de riscos financeiros.
Princípios que sustentam um planejamento financeiro na área da saúde
A seguir, destacamos três princípios que são indispensáveis para que o planejamento realmente funcione na prática. Confira:
- Transparência e comunicação: controladoria, tesouraria, faturamento, compras e setor de saúde suplementar precisam atuar de forma articulada e com dados confiáveis, sem ruídos de comunicação.
- Foco nos dados: as decisões financeiras devem ser baseadas em dados concretos e de forma estratégica. Saber do custo por paciente, do índice de glosas, do tempo médio de recebimento e inadimplência são cruciais para a sustentabilidade do negócio.
- Prevenção e antecipação: um bom planejamento antecipa problemas e cria estratégias de contingência, seja para inadimplência, queda de receitas ou aumento de insumos.
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Os desafios do planejamento financeiro na área da saúde
Como em todos os negócios, o setor da saúde encontra obstáculos que podem impactar diretamente na eficácia do planejamento e consequentemente o desenvolvimento do negócio.
Abaixo, você confere alguns desafios abaixo para que as gestões estejam cientes e preparadas para lidar:
Glosas e inadimplência
Na saúde suplementar, as glosas de convênios e a inadimplência comprometem o fluxo de caixa. Portanto, um controle rigoroso do faturamento e processos bem documentados são fundamentais para reduzir esses impactos.
Ruídos nas informações
Nos tempos atuais, a ausência de sistemas integrados dificulta a análise em tempo real dos dados financeiros. Por isso automatizar processos e adotar soluções tecnológicas de gestão financeira é cada vez mais necessário.
Baixa previsibilidade de receitas
Na saúde suplementar, a previsibilidade de receitas é um dos maiores desafios. Operadoras, hospitais, clínicas e laboratórios lidam com prazos de repasse longos e, muitas vezes, variáveis por parte dos convênios.
Dessa forma, o fluxo de caixa de exige passa a demandar uma gestão rigorosa dos recebíveis, com estratégias claras para reduzir o ciclo financeiro e antecipar possíveis desequilíbrios.
Falta de cultura orçamentária
Por fim, em muitas empresas, o planejamento ainda é tratado como uma formalidade, sem alinhamento com a prática cotidiana. Por isso, é essencial envolver lideranças e equipes nesse processo.
Leia também: 3 desafios enfrentados na gestão financeira pela área da saúde e como contorná-los
Por que investir em planejamento financeiro é decisivo para a saúde?
No ramo da saúde, as empresas lidam com os desafios gerais do planejamento financeiro e ainda contam com suas próprias particularidades, como as glosas de convênios, a sazonalidade na demanda, as regulamentações rígidas e a imprevisibilidade de emergências médicas.
Dessa forma, o planejamento financeiro é um instrumento estratégico para a sustentabilidade da instituição de saúde, que exige conhecimento técnico, visão de longo prazo e uma atuação próxima entre os setores de controladoria, tesouraria, faturamento e direção administrativa.
O planejamento financeiro na saúde é um processo contínuo, desafiador, mas absolutamente necessário. Profissionais de controladoria na saúde e tesouraria da área da saúde têm um papel estratégico nesse cenário, atuando como guardiões da sustentabilidade da instituição.
Etapas para um planejamento financeiro eficaz
Assim como nas empresas de outros setores, o planejamento financeiro segue uma estrutura clara e consistente, que visa ser estratégica e eficiente.
Abaixo, destacamos as principais etapas para construí-lo:
1. Diagnóstico financeiro
O primeiro passo é conhecer profundamente a situação atual da empresa. Isso inclui revisar o balanço mensal, analisar indicadores financeiros e operacionais e entender os gargalos de receita e despesa.
2. Projeção orçamentária
Com base no diagnóstico acima, está na hora de elaborar o orçamento anual, com metas realistas de receita, custos fixos e variáveis, investimentos e reservas financeiras. Portanto, é importante considerar variações sazonais e possíveis contingências.
3. Controle e monitoramento
É fundamental acompanhar os resultados e compará-los com o planejado. Esse controle pode ser feito com relatórios mensais, dashboards e reuniões periódicas entre os responsáveis pela controladoria na saúde e a administração.
4. Revisões e ajustes
Por fim, o planejamento não prevê o futuro sem margem de erros, mas ajuda a instituição a se preparar para eventuais mudanças. Por isso, ele deve ser revisto periodicamente, com ajustes baseados em novos cenários, indicadores e necessidades do negócio.
Leia também: Software de gestão financeira para operadoras de saúde
A tecnologia como aliada no planejamento financeiro na área da saúde
Investir em tecnologia, capacitação e cultura de planejamento é o primeiro passo para garantir a saúde financeira, a qualidade do atendimento e a perenidade da instituição.
Empresas que ainda dependem de controles manuais enfrentam maior risco de inconsistências, falta de previsibilidade e dificuldade para consolidar informações entre setores.
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