Experiência AllStrategy: como nossos clientes elaboraram o planejamento orçamentário de 2021

De fato, é impossível falar sobre 2020 sem levar em consideração os desafios que a pandemia do coronavírus trouxe para o mercado empreendedor. Isso porque, na gestão de negócios, além de causar uma inconstância nos planejamentos orçamentários, também se fez necessário analisar esse procedimento com mais frequência no decorrer do ano.

Em termos práticos, nos anos anteriores, as empresas confeccionavam o orçamento do período seguinte e algumas executavam forecasts semestrais ou então, no máximo, trimestrais. Mas com a situação atípica trazida em 2020, muitas se viram obrigadas a estabelecer processos de revisão orçamentária constantes. Inclusive, houve casos em que foi adotada uma revisão mensal de acordo com a evolução do cenário econômico.

Por isso, o orçamento nunca foi tão importante como está sendo agora e será também em 2021, conforme relata o CCO da AllStrategy, Ricardo Carneiro. Para entender mais sobre a experiência da empresa neste período, confira uma entrevista exclusiva na qual Carneiro comenta sobre os desafios corporativos e algumas estratégias que foram aplicadas em 2020!

 

Considerando que a maioria das empresas realiza o planejamento orçamentário com base em projeção por histórico, quais diferenças foram observadas em nossos clientes nessa construção para 2021?

O cenário atual é bem diferente dos anos anteriores, pois muitas das ações no orçamento estão relacionadas a como foi afetado o setor em que o cliente atua. Então, alguns estão batendo recorde de faturamento e projetando um crescimento igual ou acima para 2021. Mas outros estão formulando regras para as receitas e despesas, baseando-as em uma capacidade restrita de atendimento.

Além disso, algo que também nos chama a atenção é a postergação da aprovação do orçamento final. Isso geralmente ocorre até dezembro do ano corrente, porém muitas empresas irão aprovar o orçamento com ressalvas e, dependendo do mercado, o cronograma permitirá alterações até março de 2021.

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Qual foi o grande destaque deste ano para as empresas que implantaram o Plano neste período de pandemia?

O grande destaque das implantações desse ano está em conseguir ter uma clareza em relação aos valores orçados e uma facilidade em rodar o processo orçamentário de forma descentralizada, visto que a grande maioria está com quadro reduzido, jornada reduzida e em formato de trabalho “home office” ou híbrido.

 

Como as empresas se organizaram para seguir com o ritmo do processo orçamentário dentro da nova realidade de trabalho home office?

Em um primeiro momento houve grande dificuldade em organizar as implantações e atendimentos. Porém, depois de 15 dias nesse novo formato, as agendas que antes tinham em média 10% de cancelamento caíram para cerca de 3%. Além disso, as reuniões que sempre sofriam atrasos passaram a serem realizadas no horário, tanto de início como de fim. Portanto, de forma geral, o trabalho remoto trouxe maior produtividade.

 

O processo orçamentário ganhou mais importância neste ano? As empresas passaram a valorizar mais o processo e o quanto ele pode auxiliar nos momentos de uma crise inesperada?

Acredito que o orçamento nunca foi tão importante como está sendo em 2020 e será também em 2021. Muitos dos nossos clientes conseguiram se orientar e contornar as adversidades desse momento pensando de forma alternativa e projetando os reflexos dessas ações dentro do orçamento.

Se não houver uma visão clara de onde estamos indo, é muito fácil se perder no meio do caminho quando algo inesperado acontece. O orçamento nos dá essa visão e, se ele for bem estruturado, nos mostra as opções que temos para garantir a operação da empresa, reduzir despesas, aumentar receitas e visualizar o impacto no resultado final.

 

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